biologia 12º ano

Wednesday, December 13, 2006



Métodos de Reprodução Medicamente Assistas


Fertilização In Vitro

Bebé-proveta, é um bebé proveniente de uma inseminação artificial ou fertilização "in-vitro", ou seja, não resulta de uma fecundação em condições naturais proveniente de uma relação sexual entre um homem e uma mulher, mas antes da fecundação gerada em laboratório. Designa-se proveta exactamente para aludir à sua "criação" laboratorial. O primeiro bebé-proveta chama-se Louise Brown e nasceu a 25 de Julho de 1978, em Bristol, Inglaterra. Os médicos britânicos envolvidos neste processo foram Robert Edward e Patrick Steptoe, na Bourn Hall Clinic, em Cambridge. O método da fertilização "in vitro" veio trazer novas esperanças aos casais inférteis, abrindo uma nova era no tratamento da infertilidade. Actualmente este método é utilizado, em diversas situações como no caso de bloqueamento das trompas de Falópio, ou em casos de espermatozóides deficientes (por exemplo imóveis) ou em múmero reduzido. Cerca de 25% das gravidezes por fertilização "in vitro" são gémeos, o que corresponde a uma incidência bastante superior à das gravidezes naturais em que o normal é surgir um par de gémeos por cada 80 nascimentos.
Inicialmente é feita uma estimulação ovárica com fármacos indutores da
ovulação, deste modo a produção de óvulos é aumentada, bem como a sua libertação. Estes são recolhidos com a ajuda de uma ultra-sonografia transvaginal, sendo depois levados para o laboratório onde serão fecundados por espermatozóides preparados. Os óvulos e espermatozóides (50 a 100 mil por cada óvulo) são colocados num meio de cultura próprio, e se o processo for bem sucedido, os pré-embriões gerados são transferidos para o útero da mãe entre 48 a 120 horas após o ínicio deste processo.

Microinjecção

Introduzida em
1992, a microinjecção intracitoplasmática de espermatozóides é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na injecção de um único espermatozóide no citoplasma do oócito, evitando assim as dificuldades do processo natural em que espermatozóide tem que passar a "barreira" do oócito para o perfurar. É uma técnica que se associa à fertilização in vitro (FIV) normalmente quando se detectam factores masculinos que não permitem a fertilização apenas pela junção dos espermatozóides aos oócitos no meio de cultura apropriado.
É uma técnica utilizada para ultrapassar vários problemas de infertilidade masculina, entre os quais
oligozoospermia, problemas de morfologia ou mobilidade dos espermatozóides, vasos deferentes danificados ou vasectomia não reversível, presença de anticorpos anti-espermatozóides, dificuldades masculinas na erecção ou ejaculação. Pode ser também indicada em casos de recolha de um número reduzido de oócitos ou dificuldade em serem fecundados detectada em ciclos anteriores de fertilização in-vitro.


Inseminação artificial

A inseminação intra-uterina ou inseminação artificial, utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir as trompas. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e processados com a selecção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis. A inseminação intra-uterina (IIU) foi introduzida em Portugal, em 1985, no Porto. Esta inseminação pode efectuar-se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um dador. Os critérios de selecção dos dadores são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e da qualidade dos espermatozóides. Os espermatozóides podem ser crioconservados, permitindo organizar bancos de esperma nos hospitais e clínicas, para posterior utilização. A técnica de crioconservação implica diversas etapas. Primeiramente adiciona-se um crioprotector e em seguida os espermatozóides são imersos e guardados em criotubos a - 196ºC, em azoto líquido. Cada tubo contém a quantidade necessária de espermatozóides para a inseminação. A crioconservação de espermatozóides é também efectuada em caso de ocorrerem problemas graves de saúde, com intervenções cirúrgicas, quimioterapia e radioterapia, que podem afectar a produção de espermatozóides do homem.Inseminação Artificial
A inseminação artificial com espermatozóides do cônjuge (IAC) é um método antigo proposto diante da infertilidade do casal. Durante muito tempo empírico, este método consistia em depositar o sêmen do marido dentro da vagina, ou no colo do útero, no momento da ovulação. Os primeiros resultados parecem ter sido devidos a Hunter, médico inglês, no final do século XVIII. Nos anos 70 esta técnica foi bastante utilizada por numerosos ginecologistas e várias vezes com indicações não muito precisas, resultando uma taxa de sucesso bastante reduzida (2 a 4%). Com a chegada da fertilização "in vitro" nos anos 80 esta técnica foi temporariamente abandonada e considerada bastante arcáica. Entretanto, nos dias de hoje, a IAC encontra novamente o seu espaço no tratamento do casal infértil. Alguns fatos podem explicar este acontecimento: • Um melhor conhecimento das diferentes etapas que precedem a fecundação; • A tentativa de encontrar métodos mais simples e menos agressivos que a Fertilização "in vitro", hoje melhor conhecida e também tendo os seus limites. Enfim, para uma indicação precisa da técnica de reprodução assistida mais indicada no tratamento do casal infértil é extremamente importante uma avaliação detalhada e um diagnóstico preciso do fator de infertilidade do casal permitindo assim maiores chance de conseguir a tão desejada gravidez. IAC se coloca entre as técnicas de reprodução assistida como uma técnica que permite optimizar as chances de gravidez, em casos com indicações bem definidas ( distúrbios ovulatórios; alterações no muco cervical; determinadas alterações na qualidade do sêmen) A Inseminação Artificial consiste em depositar os espermatozóides a diferentes níveis do trato genital feminino. Esquematicamente ela pode ser realizada segundo duas modalid
ades: Inseminação Artificial Intra-cervical (IC), Inseminação Artificial Intra-uterina (IU).

Tuesday, December 12, 2006




Fertilidade
Fertilidade em Mulheres
Para as mulheres, fertilidade significa a capacidade de engravidar e ter um bebé.
Os anos reprodutivos da mulher começam quando ela inicia seus ciclos menstruais durante a puberdade.
A capacidade de ter um filhonor,normalmente acaba por volta dos 45 anos de idade, embora seja potencialmente possível para uma mulher engravidar até que seus ciclos menstruais acabem com a menopausa (por volta dos 51 anos).
Quando um bebé do sexo feminino nasce, já tem em seu corpo cerca de 400.000 ovos imaturos (oócitos). Eles são armazenados em seus ovários em sacos muito pequenos, cheios de fluido, chamados folículos. Quando ela entra na idade reprodutiva, começa a ter ciclos menstruais mensais. Durante cada ciclo, o ovário liberta um ovo, que pode vir a juntar-se com o espermatozóide de um homem e dar início a uma gravidez.
O desenvolvimento e a libertação do ovo dependem de um delicado equilíbrio de hormonas: substâncias químicas que sinalizam para que os órgãos do corpo realizem determinadas atividades. Alguns desses hormonas são produzidos nos ovários. Outras provêm de duas glândulas situadas no cérebro, o hipotálamo e a hipófise.
Fertilidade em Homens
Para os homens, fertilidade significa a capacidade de engravidar uma mulher.
Para fazer isso, o sistema reprodutivo do homem precisa produzir e armazenar espermatozóides. Ele também necessita de transportar os espermatozóides para fora do corpo, de modo que eles possam entrar no aparelho reprodutivo da mulher.
Os órgãos que produzem os espermatozóides são chamados testículos.
Normalmente, um homem tem dois testículos, localizados no escroto, bolsa de pele que fica atrás do pénis. No interior de cada testículo há muitos órgãos delicados, denominados túbulos seminíferos. É aí onde os espermatozóides se desenvolvem. Quando um indivíduo do sexo masculino passa pela puberdade,os seus espermatozóides é renovado a cada 72 dias aproximadamente.
Infertilidade é a capacidade diminuída ou ausente de gerar uma gravidez. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os métodos clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição de infertilidade. Infertilidade é, portanto, frequentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais sem utilizar métodos contraceptivos não ocorre a gravidez.