Banho quente relacionado a Infertilidade masculina
Estudo da Universidade da Califórnia
Um estudo feito no Male Reproductive Health Center da University of California, São Francisco, EUA, concluiu que existe uma forte relação entre a prática de banhos quentes e a Infertilidade masculina. O artigo vem publicado na última edição da revista da Sociedade Brasileira de Urologia. No estudo de três anos, liderado pelo Urologista Paul J. Turek, foi feita a contagem de espermatozóides produzidos por 11 homens com problemas de fertilidade que, pelo menos três meses antes da pesquisa, se submeteram a mais de 30 minutos por semana de "calor molhado" em banheiras de hidromassagem ou banheiras comuns. Em cinco deles, a quantidade de espermatozóides produzidos aumentou quase cinco vezes (491%) depois de terem deixado de praticar “banho quente” por um período que variou entre três a seis meses. Além disso, a mobilidade dos espermatozóides aumentou de 12% a 34% nos homens que pararam com os banhos. Dos seis homens que não mostraram melhoras na fertilidade, cinco eram fumadores, facto que, segundo os investigadores, pode ter influenciado os resultados. Os cientistas afirmam que, apesar de se acreditar há décadas que o "calor molhado" pode prejudicar a fertilidade, pouca pesquisa foi realizada neste campo. Estudos recentes também têm indicado uma possível relação entre infertilidade e o calor gerado por um computador portátil colocado no colo ou ao uso de roupa interior apertada. Sabe-se que os espermatozóides se desenvolvem melhor em ambientes mais frescos, o que explicaria o facto de os testículos estarem situados do lado de fora do corpo do homem. "Estas actividades (os banhos) poderão ser adicionadas à lista de recomendações de ''coisas a serem evitadas'' para homens que tentam conceber", sugeriu Paul Turek, director do Male Reproductive Health Center, e líder do estudo.
MNI-Médicos Na Internet
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