biologia 12º ano

Friday, March 23, 2007

Biotecnologia nacional

Registada em Portugal a primeira patente nacional de células estaminais


A empresa de biotecnologia Ecbio deu origem ao processo de protecção de uma técnica, pioneira a nível mundial, de expansão de células estaminais adultas para aplicação em lesões da espinal-medula e doenças neurodegenerativas. Este avanço nasceu da colaboração com a equipa médica de Carlos Lima, neurologista que tem devolvido mobilidade a paraplégicos, através do transplante de células da mucosa olfactiva para a espinal-medula. A técnica cirúrgica desenvolvida no Hospital Egas Moniz está já em vias de ser exportada para outros países, cujos médicos estiveram em Portugal a aprender os procedimentos.

As células, com grande capacidade de diferenciação, são retiradas da mucosa do nariz e transplantadas para a zona da lesão. A maior limitação desta técnica é a sua restrição a pessoas com lesões pequenas, já que o número de células que é possível extrair da mucosa olfactiva é pequeno. E é aqui que entra a Ecbio, com a missão de conseguir isolar e multiplicar estas unidades, fazendo-as proliferar em cultura. Pedro Cruz, um dos sócios da Ecbio, refere que "um factor de multiplicação de cinco seria satisfatório, mas conseguimos uma amplificação por 20".

Uma das grandes vantagens desta nova tecnologia é que, usando células adultas, não levanta questões éticas. O problema reside nos projectos que usam células estaminais embrionárias. Eticamente, tem sido defendido o recurso à investigação em células retiradas de adultos, mas as fontes são limitadas.

A patente diz respeito aos processos de obtenção, proliferação em meio de cultura sem soro - que está associado a problemas de contaminação - e diferenciação, nos três tipos de células neuronais. Para Rui Reis, presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular, "qualquer desenvolvimento numa área de ponta e competitiva a nível internacional é importante, mas só será mesmo interessante se a patente puder ser explorada". A Ecbio está a preparar o registo da patente noutros países, nomeadamente europeus, EUA e Japão.


Fonte: Diário de Notícias

Medicamento que asfixia tumores vai ser posto à venda nos EUA


Primeiro inibidor da angiogénese combate cancro do cólon


A venda do primeiro medicamento contra o cancro que asfixia os tumores, impedindo-os de criar novos vasos sanguíneos para se alimentarem, foi ontem autorizada nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA), a agência que regula o mercado do medicamento naquele país.
O primeiro inibidor da angiogénese - assim se chama esta nova classe de medicamentos, que impedem a formação de novos vasos sanguíneos do tumor- chama-se Avastin e é produzido pela empresa de biotecnologia Genentech. Será prescrito para o tratamento do cancro do cólon, para usar em combinação com a quimioterapia, como um medicamento de primeira linha para doentes com metástases, ou seja, em quem o cancro já se espalhou para outros órgãos.
O medicamento bloqueia a acção de uma proteína que os tumores enviam para outras partes do corpo, ordenando ao organismo que construa novos vasos sanguíneos para fornecer nutrientes à massa de células cancerosas. Sem estas vias de alimentação, os tumores sólidos não podem crescer. Não é uma cura para o cancro do cólon, mas é um passo para a tentativa de tornar o cancro uma doença crónica, gerível.
A Genentech já começou a despachar caixas do medicamento, que pode estar à venda já na semana que vem, diz a Reuters. Analistas do mercado farmacêutico citados pela agência dizem que as vendas globais do medicamento podem alcançar 1.800 milhões de dólares por ano em 2008. Deve ser administrado de duas em duas semanas, e custará 2200 dólares por dose.
Um ensaio clínico com 800 pacientes mostrou que os pacientes que se submeteram a tratamentos de quimioterapia em conjunto com este novo medicamento viveram em média 20,3 meses, quando os que fizeram apenas quimioterapia sobreviveram 15,6 meses.





Fonte: Público

Banho quente relacionado a Infertilidade masculina


Estudo da Universidade da Califórnia






Um estudo feito no Male Reproductive Health Center da University of California, São Francisco, EUA, concluiu que existe uma forte relação entre a prática de banhos quentes e a Infertilidade masculina. O artigo vem publicado na última edição da revista da Sociedade Brasileira de Urologia. No estudo de três anos, liderado pelo Urologista Paul J. Turek, foi feita a contagem de espermatozóides produzidos por 11 homens com problemas de fertilidade que, pelo menos três meses antes da pesquisa, se submeteram a mais de 30 minutos por semana de "calor molhado" em banheiras de hidromassagem ou banheiras comuns. Em cinco deles, a quantidade de espermatozóides produzidos aumentou quase cinco vezes (491%) depois de terem deixado de praticar “banho quente” por um período que variou entre três a seis meses. Além disso, a mobilidade dos espermatozóides aumentou de 12% a 34% nos homens que pararam com os banhos. Dos seis homens que não mostraram melhoras na fertilidade, cinco eram fumadores, facto que, segundo os investigadores, pode ter influenciado os resultados. Os cientistas afirmam que, apesar de se acreditar há décadas que o "calor molhado" pode prejudicar a fertilidade, pouca pesquisa foi realizada neste campo. Estudos recentes também têm indicado uma possível relação entre infertilidade e o calor gerado por um computador portátil colocado no colo ou ao uso de roupa interior apertada. Sabe-se que os espermatozóides se desenvolvem melhor em ambientes mais frescos, o que explicaria o facto de os testículos estarem situados do lado de fora do corpo do homem. "Estas actividades (os banhos) poderão ser adicionadas à lista de recomendações de ''coisas a serem evitadas'' para homens que tentam conceber", sugeriu Paul Turek, director do Male Reproductive Health Center, e líder do estudo.




MNI-Médicos Na Internet








Uma alergia pode se referir a vários tipos de reações imunológicas, incluindo hipersensibilidade tipo I na qual o corpo da pessoa é hipersensível e desenvolve anticorpos para proteínas típicas. Quando uma pessoa é hipersensível essas substâncias são conhecidas como alérgenos. A hipersensibilidade tipo I é caracterizada pela ativação excessiva das células mastócitas e basófilas pela imunoglobulina E, ocasionando em uma resposta inflamatória sistêmica que pode resultar desde sintomas benignos, como nariz escorrendo, até choque anafilático que pode requer tratamento por toda a vida e levar à morte. Febre do feno é um exemplo de tipo de alergia comum de menor gravidade. Grande parte da população sofre de sintomas da febre do feno em resposta ao pólen.





SINTOMAS DE ALERGIAS:



Alergia é caracterizada pela resposta inflamatória local ou sistêmica ao alérgenos. Sintomas locais são:

  • Nariz: inchaço da mucosa nasal (rinite alérgica).

  • Olhos: vermelhidão e coceira da conjuntiva (conjuntivite alérgica).

  • Via aéreas: broncoconstrição, respiração difícil e dispnéia, algumas vezes ataques de asma.

  • Pele: várias erupções como eczema, urticária e dermatite de contato.









TRATAMENTO:


Provavelmente o fator mais importante na reabilitação de alguém com alergia é remover a fonte dos alérgenos do ambiente de casa e evitar lugares onde o contato com alérgenos é provável.





TIPO DE ALERGIAS E ALÉRGENOS MAIS COMUNS:

  • Polens de plantas - Febre do feno.

  • Esporos de mofo.

  • Drogas : penicilinas, sulfonamidas, anestésicos, salicilatos.

  • Alimentos - Alergia alimentar : nozes, frutos do mar, gergelim, clara de ovo, alguns legumes, soja, leite, trigo, milho ou maizena.

  • Picada de inseto.

  • Pêlos de animais.































«Preservativo invisível»


Novo gel contraceptivo previne transmissão de Sida e Herpes




Há muito que se deseja uma forma de evitar as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) sem que para isso se tenha que usar obrigatoriamente o preservativo. Agora, parece que esse anseio se pode transformar numa realidade há muito esperada. Um laboratório canadiano está a desenvolver um «preservativo invisível» que terá como função primordial a prevenção de doenças transmissíveis como a Sida e os herpes, afirmou um grupo de cientistas canadianos. «Este é um gel que actua como barreira e temos já provas em como é um produto eficiente para prevenir o vírus HIV e os herpes, outro problema sexual muito frequente», afirmou o autora do estudo Jocelyne Piret, da Universidade Laval, Canadá. No relatório publicado em Agosto, numa revista da especialidade, os investigadores contaram que o gel actua como uma barreira física bloqueando o vírus, não permitindo que infecte outras células, uma vez que o gel contem substâncias que destroem os micróbios.

Menos tóxico
Para além de prevenir a transmissão das doenças, o produto funciona também como contraceptivo. Uma das questões que os investigadores estão a levar em conta é que o produto possa ser menos tóxico que outros semelhantes já existentes no mercado, uma vez que foi relatado que as substâncias nele contidas eram demasiado tóxicas e com o uso frequente irritam a vagina. O produto pode ser aplicado, na forma líquida, na área vaginal com um aplicador o qual, através do calor do corpo, se transforma em gel. Em laboratório, o gel mostrou a sua eficácia durante seis horas após a aplicação. As investigações deste novo gel estão prestes a ser concluídas, por isso em breve estará disponível no mercado.




Paula Pedro Martins
MNI - Médicos Na Internet










DEFESA ESPECÍFICA



Todo o sistema específico se concentra na capacidade das células imunitárias distinguirem proteínas produzidas pelas células do próprio corpo, e proteínas produzidas por invasores ou pelas células humanas sob o controlo de vírus. Esta distinção é feita através de receptores, os TCR ou BCR. Estes receptores, TCR ou BCR, para serem eficazes têm de ser produzidos com milhões de conformações. De outro modo não se ligariam a muitos tipos de proteínas de invasores, e não os reconheceriam. Esta diversidade de receptores não caberia no genoma da célula, e milhões de genes, cada um para cada receptor possível, não seria prático. O que acontece é que há algumas famílias de genes, tendo cada uma vários membros ligeiramente diferentes. Através de um processo especial e único nas células humanas, estes genes nos linfócitos recombinam-se, um de cada família, num único gene, de forma totalmente aleatória.
Assim, por exemplo, cada
anticorpo ou BCR dos linfócitos B tem seis porções, e é criado de dois genes únicos desse lifócito, gerados pela recombinação de um gene aleatório de cada família. Se houver seis famílias, com 50, 30, 9, 6, 40, 5 membros, o número possível total de anticorpos diferentes é de 50x30x6x9x40x5 = 16 milhões. Além disso há outros processos muito complexos que aumentam a diversidade dos BCR ou TCR ainda mais, por mutação acelerada dos genes em causa. A variabilidade dos anticorpos é na práctica ilimitada, e o sistema imunitário cria anticorpos contra qualquer molécula, e mesmo contra moléculas artificiais nunca existentes na natureza.
Muitos dos
TCR e BCR assim gerados vão reagir com péptidos próprios. Uma das funções do Timo e Medula óssea é manter os jovens linfócitos sequestrados até que seja possivel determinar quais reagem com moléculas do próprio organismo. Essa função é feita por células especializadas desses orgãos que apresentam aos linfócitos jovens moléculas produzidas por elas. Todos os linfócitos que reagem a elas são destruidos, e apenas aqueles indiferentes a própria são largados na corrente sanguinea.
Os linfocitos que não reagem a própria são milhões, cada um com milhões de configurações possiveis de receptores e haverá inclusive vários, cada um com receptor para zonas diferentes de cada proteína microbiana possivel. A esmagadora maioria dos linfócitos nunca encontra uma proteina para a qual o seu receptor seja espécifico. Aqueles poucos que a encontram, são estimulados e multiplicam-se. São geradas células efectoras com o receptor espécifico e células memória. As células de memória são quiescentes, têm vida longa e são capazes de reconhecer esse antigénio mesmo muito depois, multiplicando-se em maior numero e respondendo mais rapidamente a infecções futuras.
O sistema imunitário especifico é controlado e efectuado largamente pelos linfócitos. Há vários tipos de linfócitos.

Thursday, March 22, 2007


SISTEMA IMUNITÁRIO







O sistema imunitário compreende todos os mecanismos pelos quais um organismo multicelular se defende de invasores internos, como bactérias, vírus ou parasitas.
Existem dois tipos de mecanismos de defesa: os inatos ou não específicos, como a proteção da pele, a acidez gástrica, as células fagocitárias ou a segregação de lágrimas; e o sistema imunitário não específico, como a ação direccionada dos linfócitos e a sua produção de anticorpos específicos.




DEFESA NÃO ESPECÍFICA


Os mecanismos de defesa não específica que impedem a entrada dos agentes patogénicos são as barreiras anatómicas (pele, mucosas e pêlos das narinas), as secreções (produzidas pelas glândulas sebáceas, sudoríparas, salivares e lacrimais) e os enzimas (existentes no suco gástrico).
Os mecanismos de defesa não específica que actuam sobre os agentes patogénicos que conseguiram transpor as barreiras externas são a reacção inflamatória, a fagocitose, o interferão e o sistema complemento.





FAGOCITOSE







CÉLULAS PARTICIPANTES DA RESPOSTA INATA



  • Diapedese

Passagem através dos poros dos vasos sanguíneos para os tecidos envolventes. O poro é muitomenor do que a célula, mas uma pequena parte da célula desliza através do poro e é comprimida até ao seu diâmetro.


  • Fagocitose

Captura, por endocitose, de células ou restos de células que são destruídas em vesículas digestivas. As células que realizam fagocitose são os fagócitos.

  • Quimiotaxia

Atracção dos leucócitos por certas substâncias químicas produzidas por microorganismos ou células injuriadas. Os leucócitos detectam alteracções na concentração destas substâncias e dirigem-se para as regiões de maior concentração.

Wednesday, March 21, 2007





ENGENHARIA GENÉTICA











É um processo de manipulação dos genes num organismo, geralmente fora do processo normal reprodutivo deste. Envolvem frequentemente o isolamento, a manipulação e a introdução do ADN num chamado "corpo de prova", geralmente para exprimir um gene. O objetivo é de introduzir novas características num ser vivo para aumentar a sua utilidade, tal como aumentando a área de uma espécie de cultivo, introduzindo uma nova característica, ou produzindo uma nova proteína ou enzima.









DNA RECOMBINANTE






A partir da década de 70 novas técnicas permitiram avanços na análise do DNA, o qual era o componente mais difícil deser analisado.
A técnica do DNA recombinante, tem uma ampla amplificação. Pode ser usada para estudar mecanismos de replicação e expressão génica, na determinação da sequência de um gene e consequentemente na proteína que ele codifica, ou no desenvolvimento de culturas microbianas capazes de produzir substâncias utéis tais como, a insulina humana, hormona de crescimento, vacinas e enzimas industriais em grandes quantidedes.


Como consequência desta tecnologia é actualmente possível realizar investigação de paternidade eo diagnóstico de doenças genéticas e infecciosas através da análise do DNA.






REGULAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO

TRADUÇÃO


A tradução ocorre em três etapas (iniciação, alongamento e terminação), nas quais a informação presente no mRNA e organizada em codões (conjunto de 3 nucleótidos), é reconhecida pelos anticodões presentes nos tRNA’s que transportam os resíduos de aminoácidos. Cada codão do mRNA e o respectivo aminoácido são incapazes de se “reconhecer” mutuamente, sendo necessário um “adaptador” que possibilite esse reconhecimento. Esta função de “adaptador” é então executada por moléculas de tRNA que servem de ponte entre os aminoácidos e o mRNA, de forma a ser permitida a tradução da informação codificada no mRNA, em proteína nos ribossomas.
O processo de síntese proteica é iniciado em geral pelo codão AUG (codão de iniciação) que específica, tendo por base o código genético
, o aminoácido metionina. Todas as proteínas recém-sintetizadas contêm metionina como primeiro aminoácido, que é frequentemente clivado pouco depois por uma amino peptidase.
A tradução é iniciada com a formação de um complexo de iniciação ao nível do codão de iniciação (AUG), que consiste na cadeia de mRNA, num tRNA com o anticodão complementar (UAC) e carregado com o primeiro aminoácido (metionina)
;e na ribossomal , ligados numa sequência de reconhecimento específica do mRNA (terminal cap). Nos eucariótas, o tRNA iniciador (tRNAMet) é inicialmente posicionado na subunidade com a ajuda de um factor de iniciação , ainda antes da ligação ao mRNA.











Após a formação do complexo de iniciação dá-se a ligação da subunidade ribossomal a este complexo (formando-se o complexo de início, vide ribossomas) e é iniciada a etapa de alongamento da cadeia peptídica. Nesta altura os factores de início desligam-se e o ribossoma está pronto a receber o segundo aminoacil-tRNA e a formar a primeira ligação peptidica catalizada por uma peptidil-transferase.
A elongação tem início quando o anticodão do segundo aminoacil-tRNA encontra o local complementar do codão do mRNA existente nesta posição. Este processo é dependente de GTP e de determinados factores de elongação.Seguidamente, o ribossoma desloca-se uma distância equivalente a um tripleto, em relação ao mRNA, o que expõe o codão seguinte e permite a aceitação de um novo aminoacil-tRNA nesse local.
A terminação da síntese da cadeia peptídica ocorre quando, surge um dos codões de terminação (UAA, UAG e UGA). Para cada um dos referidos 3 codões não existe correspondência para nenhum dos aminoácidos e a síntese proteica é bloqueada. A terminação requer um factor de dissociação, que se liga ao ribossoma na presença de GTP. Com a formação deste complexo, o factor de dissociação tem a capacidade de reconhecer o codão de terminação e induzir a hidrólise da ligação aminoacil simultaneamente com a hidrólise do GTP com subsequente libertação do polipéptido e do complexo RF+GDP.


















TRANSCRIÇÃO





A transcrição consiste num processo em que as moléculas de RNAm, RNAt e RNAr são sintetizadas como cópias a partir do DNA e por complementaridade.


O RNA mensagueiro, antes de ser transportado para o citolplasma, sofre processamento, com a remoção de segmentos não codoficantes.


Todos os RNA formados deverão migrar para o citoplasma.


GENOMA



Em biologia, o genoma é toda a informação hereditária de um organismo que está codificada em seu ADN. Isto inclui tanto os genes como as sequências não-codificadoras.

Mais precisamente, o genoma de um organismo é uma sequência d ADN completa de um conjunto de cromossomas , por exemplo, um dos dois conjuntos que um indivíduo diplóide contém em cada uma das suas células somáticas. Quando se diz que o genoma de uma espécie que se reproduz sexulamente foi "sequenciado", normalmente está a referir-se à determinação das sequências de um conjunto de autossomas e de um de cada tipo de cromossoma sexual, que determinam o sexo. Mesmo em espécies cujos indivíduos são todos do mesmo sexo, o que é descrito como "uma sequência genómica" pode ser um composto de cromossomos de vários indivíduos.


PATRIMÓNIO GENÉTICO





GREGOR MENDEL

As leis da hereditariedade sobre as quais a moderna ciência da genética está baseada foram descobertas por um monge austríaco chamado Gregor Mendel.
Apesar de sua importância, as descobertas de Mendel permaneceram desconhecidas por mais de 30 anos após ele ter completado os suas experiências , embora seus artigos científicos tenham estado disponíveis nas maiores bibliotecas da Europa e dos Estados Unidos da América.
Johann Mendel nasceu em 22 de julho de 1822, em Heinzendorf, Áustria. Ele recebeu o nome de Gregor quando ele entrou para o monastério em Brünn, Moravia (agora Brno, República Tcheca) em 1843.
Ele tornou-se padre em 1847. Pela maior parte dos próximos 20 anos ele ensinou em uma faculdade vizinha, exceto por dois anos em que ele estudou na University of Vienna (1851-53). Em 1868 Mendel foi eleito abade do mosteiro. Os famosos experiri~encias de Mendel com as ervilhas de jardim iniciaram-se em 1856 nos jardins do mosteiro onde ele vivia. Ele propôs que a existência de características tais como as cores das flores é devido a ocorrência de um par de unidades elementares de hereditariedade, agora conhecidas como genes.
Mendel apresentou seu trabalho para uma sociedade de ciência natural local em 1865 em um artigo intitulado "Experiments with Plant Hybrids." As tarefas administrativas após 1868 manteve-o tão ocupado que ele não pode dar continuidade as suas pesquisas. Ele viveu o resto da vida em relativa obscuridade, morrendo em 6 de janeiro de 1884. Em 1900, pesquisas independentes realizadas por outros pesquisadores confirmaram os resultados de Mendel.