Medicamento que asfixia tumores vai ser posto à venda nos EUA
Primeiro inibidor da angiogénese combate cancro do cólon
A venda do primeiro medicamento contra o cancro que asfixia os tumores, impedindo-os de criar novos vasos sanguíneos para se alimentarem, foi ontem autorizada nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA), a agência que regula o mercado do medicamento naquele país.
O primeiro inibidor da angiogénese - assim se chama esta nova classe de medicamentos, que impedem a formação de novos vasos sanguíneos do tumor- chama-se Avastin e é produzido pela empresa de biotecnologia Genentech. Será prescrito para o tratamento do cancro do cólon, para usar em combinação com a quimioterapia, como um medicamento de primeira linha para doentes com metástases, ou seja, em quem o cancro já se espalhou para outros órgãos.
O medicamento bloqueia a acção de uma proteína que os tumores enviam para outras partes do corpo, ordenando ao organismo que construa novos vasos sanguíneos para fornecer nutrientes à massa de células cancerosas. Sem estas vias de alimentação, os tumores sólidos não podem crescer. Não é uma cura para o cancro do cólon, mas é um passo para a tentativa de tornar o cancro uma doença crónica, gerível.
A Genentech já começou a despachar caixas do medicamento, que pode estar à venda já na semana que vem, diz a Reuters. Analistas do mercado farmacêutico citados pela agência dizem que as vendas globais do medicamento podem alcançar 1.800 milhões de dólares por ano em 2008. Deve ser administrado de duas em duas semanas, e custará 2200 dólares por dose.
Um ensaio clínico com 800 pacientes mostrou que os pacientes que se submeteram a tratamentos de quimioterapia em conjunto com este novo medicamento viveram em média 20,3 meses, quando os que fizeram apenas quimioterapia sobreviveram 15,6 meses.
O primeiro inibidor da angiogénese - assim se chama esta nova classe de medicamentos, que impedem a formação de novos vasos sanguíneos do tumor- chama-se Avastin e é produzido pela empresa de biotecnologia Genentech. Será prescrito para o tratamento do cancro do cólon, para usar em combinação com a quimioterapia, como um medicamento de primeira linha para doentes com metástases, ou seja, em quem o cancro já se espalhou para outros órgãos.
O medicamento bloqueia a acção de uma proteína que os tumores enviam para outras partes do corpo, ordenando ao organismo que construa novos vasos sanguíneos para fornecer nutrientes à massa de células cancerosas. Sem estas vias de alimentação, os tumores sólidos não podem crescer. Não é uma cura para o cancro do cólon, mas é um passo para a tentativa de tornar o cancro uma doença crónica, gerível.
A Genentech já começou a despachar caixas do medicamento, que pode estar à venda já na semana que vem, diz a Reuters. Analistas do mercado farmacêutico citados pela agência dizem que as vendas globais do medicamento podem alcançar 1.800 milhões de dólares por ano em 2008. Deve ser administrado de duas em duas semanas, e custará 2200 dólares por dose.
Um ensaio clínico com 800 pacientes mostrou que os pacientes que se submeteram a tratamentos de quimioterapia em conjunto com este novo medicamento viveram em média 20,3 meses, quando os que fizeram apenas quimioterapia sobreviveram 15,6 meses.
Fonte: Público
1 Comments:
ola daniela. gostei muito deste teu trabalho que vem anexar á materia que demos na aula. não deixa de ser informativo para quem estiver interessado. bjs.
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